4 de julho – O sonho americano de liberdade ameaçado
- MD
- 5 de jul. de 2020
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As festividades do 4 Julho não puderam ser feitas por conta da pandemia, mas isso não impediu que os próprios cidadãos americanos comprassem fogos e fizessem a comemoração em suas casas como lhes era possível.
Porém o artigo ora transcrito retrata uma nuvem negra que paira sobre a liberdade dos americanos e que traz um questionamento apropriado:
O que está ocorrendo nos Estados Unidos da América? As recentes confusões ocorridas no país vem chamando a atenção de todo o mundo, e pior, está se propagando. Nem tudo que parece é, na verdade, o que parece ser .
A quem interessaria a destruição dos pilares dos EUA? Certamente a muitas pessoas e regimes.
Ocorre que está em curso na América do Norte o mesmo que há muito tempo está em curso por aqui no Brasil.
Para moldar um povo primeiro se faz necessário apagar sua memória.
Tudo patrocinado pela cúpula bilionária marxista que utiliza o método gramscista em que desmonte da história e da cultura é essencial para a implementação da pós-verdade para modelar a opinião pública. O fantasma do barbudo Segundo Karl Marx, a tradição e os costumes seriam uma ferramenta de dominação da burguesia. Os costumes e o respeito ao passado serviriam apenas para distrair o proletariado, atrasando-o em sua busca por emancipação e supremacia. Segundo ele, aqueles apegados ao passado e aos costumes assim faziam apenas para manter os instintos revolucionários do proletariado sob controle. Ele defendia ainda a dissolução dos costumes, das “velhas” relações familiares e das “velhas” nacionalidades. Além da abolição da personalidade, autonomia e liberdade. Ainda segundo Marx, a individualidade é uma construção social da sociedade capitalista e está profundamente arraigada na própria noção de capital. No segundo capítulo do livro Manifesto Comunista ele afirma que o indivíduo terá que ser “retirado do caminho, suprimido, e ter sua existência impossibilitada”.
“Na sociedade burguesa, o passado domina o presente; na sociedade comunista, o presente domina o passado” – Karl Marx
Lembrando que, segundo Ludwig von Mises, na terminologia de Marx e Engels as palavras comunismo e socialismo são sinônimas. Aplicadas alternadamente sem qualquer distinção. Interessante notar que na Alemanha o partido com maior número de adeptos do marxismo, o partido alemão adotou o nome de ‘social-democrata’. O livro O Comunista Exposto, de Danilo Nogueira e W. Cleon Skousen, traz 45 metas para o comunismo do futuro. Dentre elas:
“22 – Dar continuidade ao descrédito da cultura americana degradando todas as suas formas de expressão artísticas. Uma célula comunista americana recebeu a ordem para eliminar toda boa escultura de parques e edifícios, substituindo-as por formas desajeitadas e sem sentido” .
Eis a verdade nua do movimento “Morte às Estátuas” e da difamação promovida contra os pais fundadores dos Estados Unidos e de outras nações. Não se esqueça: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”
Libertas
Os EUA foram forjados pela liberdade, é uma nação construída por pessoas fugidas das perseguições políticas e religiosas, cujo grito de liberdade estava preso na garganta há gerações. A estátua da liberdade – símbolo do país – não está ali à toa. Essas pessoas agarram-se à nova terra como se terra prometida fosse. Para eles, esta era a promessa de uma página em branco para escrever uma história de liberdade. A nação nasceu de um grito de liberdade daqueles que estavam cansados de serem perseguidos e oprimidos.
A colonização cristã protestante foi fundamental para o processo civilizatório e acabou por contribuir para que este país se desenvolvesse e prosperasse; visto que houve forte engajamento na educação.Algumas das primeiras faculdades e universidades americanas, incluindo Harvard, Yale, Princeton, Columbia, Brown, Dartmouth, Williams, Bowdoin College, Middlebury e Amherst, todas foram fundadas por protestantes.
No princípio
Consta que os primeiros exploradores a desembarcarem nos EUA tenham sido os Vikings. A colonização dos EUA inicia-se no século XVI, com a chegada dos primeiros europeus. Os ingleses se instalaram na costa leste (oceano atlântico), espanhóis a sudoeste e sudeste, franceses foram para a região central, alguns suecos e oriundos dos Países Baixos.
Os que ali chegaram se depararam com os nativos americanos e nativos polinésios do Havaí, que pertenciam a uma grande variedade de grupos que possuíam culturas e idiomas semelhantes, iroqueses, os algonquinos, os sioux, os esquimós e os uto-astecas compunham esses grupos e alguns chegaram até a formar civilizações avançadas, notadamente no nordeste do país. Sua população pode ter chegado a mais de quinze milhões. Alguns estudiosos defendem que os habitantes da costa do pacífico tenham sido descendentes dos povos do extinto continente da Lemúria (MU), que viveram principalmente na região da atual califórnia. O território dessa região seria uma parte remanescente do continente que afundou no pacífico.
Em 1513, o espanhol Ponce de León desembarcou na atual Flórida. Em 1565, os espanhóis fundaram o primeiro assentamento permanente em St. Augustine (Flórida). Um século mais tarde, os franceses começaram a explorar a bacia do Mississípi, dando a toda a região o nome de Louisiana, em homenagem ao rei Luís XIV.
Escoceses Americanos Particularmente, vejo profunda relação entre a independência dos EUA com a Escócia e os colonos escoceses. Após a união das coroas da Escócia e Inglaterra em 1603 sob o reinado do escocês James Stuart (sucessor nomeado pela Rainha Elizabeth I), foram promovidas expedições sendo fundado o primeiro assentamento inglês permanente nas Américas, Jamestown, quando ocorreu a primeira grande onda de imigrantes da Inglaterra. O século anterior (XVI) fora marcado pelo advento do renascimento que havia abalado as estruturas da antiga sociedade. Já o século XVII caracterizou-se, em grande parte da Europa, por agitações políticas e perseguições religiosas, e ainda grave crise econômica, além de fome, doenças, revoltas e guerras (Guerra dos Trinta Anos, a Revolução Gloriosa, as Frondas francesas, a Revolta Holandesa, a Sublevação da Catalunha, a Revolta de Portugal, a Revolta da Andaluzia). Para fugir do conflito, da perseguição religiosa e ainda em busca de oportunidades econômicas muitos se aventuraram a deixar o continente europeu rumo ao novo mundo. A partir de 1680, começaram a chegar imigrantes oriundos da Alemanha, Irlanda, Escócia, Suíça e França. A Escócia tem uma longa história de luta pela liberdade e pela soberania, visto que, foram por séculos perseguidos principalmente pela Inglaterra. Havia também forte conflito entre católicos e protestantes, o país fora um verdadeiro caldeirão de revoltas e conflitos. A última batalha, que travaram e perderam contra a Inglaterra fora a de Culloden, que supostamente aniquilara os clãs, ocorrera em 16 de abril de 1746. Supostamente, pois muitos sobreviveram e emigraram para os EUA. Tal batalha configura em trauma nacional para Escoceses. Vinte e nove anos depois da Batalha de Culloden era deflagrada a Guerra de Independência dos Estados Unidos (19 de abril de 1775 – 3 de setembro de 1783). O Iluminismo escocês também contribuiu como fermento intelectual da Revolução Americana. Em 1740, o filósofo Glasgow Francis Hutcheson defendera o direito de resistência colonial contra a tirania. Bem como David Hume e Adam Smith, se opuseram ao uso da força contra as colônias rebeldes. Adam Smith travava contato com vários dos comerciantes de tabaco da cidade. Estes punham-no a par dos últimos acontecimentos nas colônias inglesas, nas quais os ingleses impunham uma restritiva política econômica, como altos impostos e frequentemente situações de monopólio.
As manufaturas inglesas tinham nas colônias americanas um importante cliente, e alguns empresários influentes exigiram junto ao parlamento inglês que fosse proibido aos norte-americanos a produção de bens similares, a fim de proteger seus negócios. Smith sabia que estas restrições acabariam por resultar na revolta dos americanos. Sua solução para as colonias americanas era fomentar o livre comércio, acabar com os pesados impostos aduaneiros e restrições comerciais e oferecer às colônias uma representação política no parlamento de Westminster. Os americanos acabaram por construir sua nação com base nos princípios de Adam Smith e Thomas Reid. O primeiro, é o pai do liberalismo. Em sua obra mais conhecida: “A Riqueza das Nações”, procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive pelo seu próprio interesse, promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
Ele acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental, sendo defensor do sistema bancário livre. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores. Já Thomas Reid acreditava que o poder do conhecimento pertence a todos os humanos, independentemente de outros atributos. O progresso humano reside na expansão dessa capacidade ao maior número de pessoas possível, de modo que elas se tornem livres. Sua filosofia é a da liberdade humana.
“Contanto, mais uma centena de nós permanecem vivos, nunca estamos em quaisquer condições de ser trazido sob o domínio Inglês. É, na verdade não para a glória, nem a riqueza, nem honras que estamos lutando, mas pela liberdade – só por isso, que nenhum homem honesto dá-se, mas com a própria vida.” – Declaração de Arbroath
A Declaração de Independência dos Estados Unidos é parcialmente baseada em um documento histórico escocês, a Declaração de Arbroath de 1320, que declarava a Independência da Escócia perante o domínio do Reino da Inglaterra. O primeiro rascunho do texto foi escrito por Thomas Jefferson. Algumas modificações foram sugeridas pelos outros membros do comitê: John Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert R. Livingston. Em 4 de julho, a Declaração de Independência foi aceita pelos representantes de doze estados.
Dezenove dos cinquenta e seis delegados que assinaram a Declaração de Independência vieram da Escócia – e também Thomas Jefferson tinha antepassados lá. Americanos escoceses fizeram grandes contribuições para a guerra de independência, dentre eles:
Commodore John Paul Jones , o “Pai da Marinha norte-americana”, que ingressou na Marinha Real Britânica em 1770, mas acusado de participar de um motim teve que fugir para a América, três anos depois. Já como oficial da Marinha Americana, no comando de um antiquado e lento vaso de guerra Bonhomme Richard, enfrentou duas belonaves britânicas, o Serapis e o Countess of Scarborough em circunstâncias muito desfavoráveis. Mesmo assim, ao ouvir a oferta de rendição do comandante inimigo, respondeu “I have not yet begun to fight!” [Eu ainda não comecei a lutar, em português]. A batalha terminou com a derrota dos ingleses, após heroica luta dos marinheiros americanos. O General Henry Knox, que ajudou a formar o exército continental, e estabeleceu a primeira escola do Exército Continental para a artilharia e oficial de treinamento é considerado o precursor da Academia Militar dos Estados Unidos em West Point. Serviu como o primeiro Secretário de Guerra dos Estados Unidos 1789-1794. E ainda fora formalmente responsável pela relação da nação com a população indígena nos territórios que reivindicava. O General William Alexander, o Lord Stirling, comandou o 1º Regimento de Maryland que lutou na batalha de Long Island. Ele perdeu a batalha e foi capturado, mas suas ações permitiram que o General George Washington e suas tropas escapassem. Stirling foi devolvido na troca de prisioneiros, promovido por suas ações, e serviu com distinção durante a guerra. Foi ele que expôs o Conway Cabal, que tinha como objetivo substituir George Washington como comandante-chefe do Exército. O general Hugh Mercer, havia lutado na batalha de Culloden, que era também médico se tornou general de brigada no Exército Continental e amigo próximo de George Washington. Ele morreu em consequência dos ferimentos infligidos na batalha de Princeton e tornou-se um herói e símbolo da Revolução Americana. Assim pode-se dizer que a Inglaterra ganhou a Escócia, mas perdeu os Estados Unidos. Tio Sam O ícone americano Tio Sam é o empresário Samuel Wilson, cujos pais navegaram de Greenock, na Escócia, para a América. Ele fomentou o exército com carne bovina e suína em barris durante a guerra de 1812 (a segunda Guerra de Independência). Os barris foram rotulados como “EUA”. Pais Fundadores e as sociedades secretas
Existe um laço estreito entre a fundação dos Estados Unidos, sua independência e as sociedades secretas. O país está repleto de simbolismo, em suas construções e no dólar, só para citar alguns. Consta que os líderes da Independência dos Estados Unidos, como George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin, usaram seus contatos com a maçonaria de outras nações para garantir apoio e o sucesso da Revolução Americana. Além disso, um terço dos 39 homens que aprovaram a Constituição do país seriam maçons.
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